quinta-feira, 25 de junho de 2009

MONITORIA – BAHIENSE - 1° ANO – 2° BIMESTRE – 2009.

20. Leia atentamente a citação abaixo (...)
(...) Tal afirmação procura colocar em evidencia que:
R:
I – Por um acaso o setor industrial se relaciona APENAS com o meio urbano? Acho que não, não é galera? Pensa só, o milho que está dentro de um enlatado, será que existe um pé de milho em lata? Ou será que existe uma máquina de fazer milho? Portanto essa alternativa é FALSA, ok?!
II – A cidade, vamos lá imaginem (olhos fechados imaginando! A não, faz isso não pq não vai dar para ler, droga!), mas tentem de olho aberto mesmo. A cidade apresenta características como: estruturas de transporte (Ex. rodovias, portos e aeroportos) possibilitando uma maior circulação (fluidez) de pessoas e mercadorias; apresenta, também uma estrutura informacional (como assim fessor?), internet banda larga meu filho! Televisão, não só a programação, mas as próprias emissoras, isso possibilita o fluxo de informação, “circulação de idéias”; e por fim para a produção, concentra a mão-de-obra e as instituições que são responsáveis pela capacitação dessa mão de obra. Portanto verdadeiro.
III – Não! Pelo-amor-de-Deus, não! Gente, quando foi a industrialização, é a data mesmo? Não existia cidade? Roma (lembra, império romano?!) surgiu quando? Ou quando surgiu Roma já existia indústria? (fabrica de togas?!). Aglomerações urbanas existem desde que o homem se tornou sedentário (passou a produzir seu próprio alimento com a agricultura), o que é diferente de urbanização (fenômeno de crescimento acelerado da cidade resultado do êxodo rural). Por tanto FALSA.
IV – Então, lembra de bolsa de valores? A mais importante do Brasil, qual é? (São Paulo!) isso galera! Mas a de São Paulo é mais importante que a de Nova Yorque? Não né?! Pois então será que há uma hierarquia de acumulação de capital nessas cidades?! Portanto verdadeiro.
V – As cidades concentram a população em um espaço reduzido correto? A população consome, correto? Logo a cidade concentra o consumo em um mesmo espaço, se a produção industrial se da na cidade e o consumo também, logo o espaço de tempo entre produção e consumo é diminuído nas cidades. Verdadeira.
VI - Me recuso a comentar essa, já to revoltado com a das aglomerações urbanas ali de cima, sendo assim só uma palavra: FAVELAS. FALSA.
A alternativa correta é: vai ter que ler ai em cima e descobrir.

21. “Apresenta elevada densidade (...)”
O texto refere-se a (ao):
R: O texto, apesar de não ter colocado ali em cima, fala de Boswash, uma megalópole (conurbação de duas ou mais metrópoles) que vai da cidade de Boston a cidade de Washington, sendo seu centro a cidade de Nova Yorque, ela concentra cerca de 20% da população americana. Com essa explicação fica fácil neh?!

22. Em relação à urbanização dos países subdesenvolvidos podemos afirmar que:
R: A urbanização, como já falei, é um fenômeno que ocorre com a industrialização dos países subdesenvolvidos, que foi tardia, lembram? O que significa que ocorreu após os anos 50, com grande dependência do capital internacional (olha a dívida externa ai gente!) e em um curto período de tempo, o que significa que em mais ou menos 30 anos a população do campo se tornou urbana (transição demografia através do êxodo rural). Como resultado, no Brasil nós vamos ter o inchaço das cidades com massa de imigrantes vindos do campo, principalmente do Nordeste, esperando encontrar melhor qualidade de vida nas cidades, entretanto, a industrialização não irá acompanhar a velocidade de crescimento das cidades. Com base nessa belíssima explicação podemos concluir que? R: E.

23. O processo de urbanização dos países de terceiro mundo (...)
R: Observe a explicação sobre urbanização da questão 22. R: D.

24. Situada junto ao litoral nordeste dos Estados Unidos (...)
R: B.

25. Análise o mapa:
R: O mapa é de intensidade, ou seja, o tema que trata varia de intensidade de acordo com o lugar, além disso, o mapa revela que os dois maiores expoentes, seja lá do que o mapa trate, são respectivamente Estados Unidos, Japão e Europa. Portanto resposta E.

26. As letras A e B, na representação (...).
R: Na nova DIT, a característica, até a atual crise financeira, de que a industrialização é dependente se mantém através das multinacionais, que investem (investimentos parciais relacionados às vantagens comparativas da localização industrial) em determinados lugares, entretanto retiram o lucro, observem essa característica apontada no esquema. Logo A são países desenvolvidos e B subdesenvolvidos, resposta B.

27. Leia as afirmações abaixo (...)
I – Hierarquia urbana, onde quanto maior a influencia da cidade com mais cidades ela se relaciona e influencia, ou seja, uma metrópole nacional influencia todas as cidades de um país, já uma capital regional, influencia as cidades que estão em seu entorno menores que ela. Portanto correta.
II – O nordeste não teve uma industrialização forte, ao contrario, durante o governo militar houve iniciativas governamentais para estimular a industrialização do nordeste a fim de, entre outros, diminuir o fluxo migratório em direção ao sudeste. Correta.
III – Correto! O Brasil, como já falei, se urbanizou em menos de 30 anos.
IV – Não, quem sofreu esse processo foi o sudeste. Errada.
Resposta: B.

28. Nas últimas décadas (...)
R: quanto ao processo de urbanização, já explicado na questão 22, a questão pede a que não teve conseqüência desse processo. R: E, o Rio de Janeiro á era uma cidade antes da urbanização brasileira, déc. 50, e concentrava o poder político administrativo e grandes agentes econômicos.

29. A revolução tecno-científica (...)
R: Há uma nova característica assumida pelos países subdesenvolvidos, ou em desenvolvimento, não são mais unicamente exportadores de matérias primas, passaram a concorrer com os países desenvolvidos em vários setores industriais. Apresentando algumas vantagens como mão-de-obra mais barata e proximidade de matérias primas, tornando-os competitivos graças às tecnologias trazidas pelas multinacionais. Entretanto permanecem dependentes do capital e da tecnologia dos países desenvolvidos, assim como se mantém como exportadores de matérias primas. Resposta A.

31. Com o objetivo de retomada (...)
R: E.

32. Sobre os blocos econômicos regionais (...)
R:
I – Com base, principalmente no trecho: “Um poderoso país propõe a implantação imediata de acordos parciais, mas encontrou obstáculos nas economias ao sul do continente”. Podemos perceber que está falando do continente americano, pois de acordo com os demais dados ele só poderia estar falando do ASEAN (na Ásia) que não poderia apresentar tal característica ou da ALCA (América).
II – Criado em 91 com 4 membros, já ta fácil. Dizendo ainda em conflito de interesses dos dois principais membros (será Brasil e Argentina?!) só pode ser o Mercosul. (leia a próxima pergunta antes de responder)
R: E.

33. Nos anos 90 (...)
R:
I – Verdadeiro, o Mercosul é um bloco de integração comercial mais abrangente que a ALCA.
II – Verdadeiro. A dica a questão anterior da para a gente na II afirmativa, quando diz a população do bloco.
III – Com o real valendo menos, os produtos brasileiros são comprados com mais facilidade, levando a Argentina a tomar medidas protecionistas que vão contra os acordos firmados no bloco. Verdadeiro.
R: E.

domingo, 21 de junho de 2009

Geografos: "E daí?" - artigo

Esse artigo é direcionado para bacharel, mas fala muito a educação praticar o e daí? leiao, amantes da geografia.

“Nesses últimos dias, ao assistir as notícias das tragédias provocadas por chuvas intensas, andei pensando sobre o que os geógrafos devem pensar ao ver essas calamidades. Com meus limitados recursos, resolvi fazer uma auto-pesquisa sobre o assunto, estendendo-a para os outros geógrafos, e pensei: Onde estavam os geógrafos, profissionalmente habilitados para ordenamento do território e assentamento de populações humanas, quando essas populações foram alocadas nessas áreas de risco? Quando esses loteamentos foram aprovados? Quando os municípios elaboraram seus planos de defesa civil?
Aprovei o ensejo fui dar uma olhada numa de minhas leis preferidas, a 6664/1979, e percebi que, ou os geógrafos não estão fazendo seu trabalho direito ou não estão fazendo trabalho nenhum. Confesso que no momento me veio a aflição de ser um dos responsáveis por toda aquela calamidade ou que a sociedade poderá me acusar pelas outras que provavelmente virão. Pior é pensar o que será se a sociedade se voltar contra nós e resolver nos cobrar por nossa atribuição não exercida e que esse é apenas um dos muitos exemplos de mau uso do espaço, flagrantes aos olhos dos geógrafos experientes. Eu sinceramente acredito que na maioria dos casos em foco, os geógrafos sequer foram chamados a participar do planejamento territorial, mas, se isso não ocorreu, certamente existem motivos e sugiro que o principal motivo é que a sociedade não (re)conhece a atribuição do geógrafo. Mas se for isso, de quem é a culpa?”

Conteúdo completo acesse:

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Temas referentes à preservação do meio ambiente assumem importância cada vez maior numa época em que aquecimento global se torna uma realidade cada vez mais notável e presente, e que catástrofes ocasionadas por desastres naturais têm tomado espaços cada vez maiores nos noticiários de todo o mundo. Destruição de florestas através de queimadas, abertura de pastagens ou extração ilegal de madeira e a conseqüente destruição do solo, poluição de rios e córregos, pesca predatória, monoculturas, entre tantas outras formas de agressão ao meio ambiente, tomam proporções alarmantes que aumentam a cada dia, sufocando cada vez mais os espaços fragmentados da natureza que ainda resistem à desastrosa ação do homem.
Todavia, mesmo diante da necessidade de conservação, as políticas públicas tem se mostrado insuficientes por si só para evitar a destruição da natureza, apesar de a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, assegurar que cada cidadão tem direito a um meio ambiente ecologicamente sustentado. Sobram propagandas a respeito da preservação do meio ambiente, mas o que se vê são pequenas medidas isoladas, muitas vezes tomadas só nos casos mais extremos.
É preciso que a sociedade se reeduque, de modo a ter uma visão mais clara do que significa a preservação ambiental. Preservar hoje se tornou uma necessidade, e basta que olhemos para os avanços do capitalismo para percebermos que a questão ambiental vem se tornando cada vez menos importante quando se segue a lógica do capital. Nessa desenfreada "busca pela felicidade" em que se encontra nossa sociedade, não sobra espaço para que se pense racionalmente e são poucos aqueles que têm a consciência de que o planeta precisa ser preservado. O consumismo assumiu a dianteira em nossa sociedade, assumindo um papel cada maior nas nossas decisões e nos nossos costumes, como se controlasse nossos sonhos e decidisse nosso futuro. E é justamente este consumismo exacerbado que tem gerado uma preocupação cada vez menor com o meio ambiente. E daí vem a necessidade da sensibilização da sociedade para a preservação do meio ambiente, do consumo sustentável, da responsabilidade e do compromisso com as gerações futuras. Vivemos em um planeta cujo boa parte de seus recursos são finitos. Não cuidar de nossa casa é o mesmo que atirarmos em nossos pés; nos arrastaremos até o momento em que não tivermos mais condições de andar, e definharemos diante de tudo aquilo que nós mesmos procuramos.

*Texto adaptado da minha monografia.