sábado, 17 de julho de 2010

GOVERNO DE HUGO CHÁVEZ CRÍTICAS E ELOGIOS

GRUPO: ANA LAURA
CAROLINE BERNARDONI
LUIZA FIUZA
MARINA SEGALOTE
TURMA: 801 – 8º ANO
PROFESSORA: PEDRO
MATÉRIA: GEOGRAFIA

SUMÁRIO
Ø  Introdução    
Ø  Desenvolvimento 
o   Vida pessoal de Hugo Chávez 
o   Governo de Hugo Chávez 
o   Quem foi Simon Bolívar? 
o   Interferências e influências do presidente venezuelano nos países vizinhos 
o   Críticas 
o   Elogios 
Ø  Conclusão 
Ø  Referências bibliográficas 
  
INTRODUÇÃO

                  
                   Este trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o governo de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, mostrando críticas e elogios sobre seu governo.
 DESENVOLVIMENTO
*     Vida pessoal de Hugo Chávez:
                   Filho de professores, Hugo Rafael Chávez Frias, Sabaneta, 28 de julho de 1954, foi criado pela avó paterna. Estudou na cidade de Barinas e era amante dos esportes, em particular do basebol.
                 Aos 17 anos, Chávez ingressou na Academia Militar da
Venezuela, onde se graduou em 1975 em ciências e artes militares, ramo de engenharia. Prosseguiu na carreira militar, atingindo o posto de tenente-coronel.
                 Casou-se duas vezes: a primeira com Nancy Colmenares, com quem teve três filhos e a segunda com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003 e com quem teve uma filha. Manteve ainda uma relação amorosa durante cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman enquanto era casado com a sua primeira esposa.

*     Governo de Hugo Chávez:
                   Hugo Rafael Chávez Frías é um político e militar venezuelano. É o 53º e atual presidente da Venezuela. Como líder da Revolução Bolivariana, Chávez advoga a doutrina bolivarianista, promovendo o que denomina de socialismo do século XXI. Ele é também um crítico do neoliberalismo, da globalização, e das relações exteriores dos Estados Unidos.
                        
                         No dia 4 de fevereiro de 1992, Chávez fracassou em um golpe de Estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez. Detido, passou dois anos na cadeia. Foi libertado após o afastamento de Pérez, graças a uma anistia do novo presidente Rafael Caldera. Chávez abandonou a vida militar para se dedicar à política.

                 Em 1997 fundou o Movimento 5ª República. Nas eleições para a presidência, em 1998, Chávez venceu com 56% dos votos, após uma campanha contra os partidos tradicionais e promessas de combater a pobreza e a corrupção.

                 Logo que tomou posse, em fevereiro de 1999, dissolveu o Congresso e convocou uma Assembléia Nacional Constituinte. A nova Constituição, aprovada por referendo em dezembro do mesmo ano, alterou o nome do país para República Bolivariana da Venezuela (Bolivariana deriva de Simon Bolívar), ampliou os poderes do Executivo, permitiu uma maior intervenção do estado na economia, eliminou o Senado e reconheceu os direitos culturais e lingüísticos das comunidades indígenas.

                 Convocou ainda novas eleições para presidente, em 2000, nas quais Chávez foi reeleito com 55% dos votos e o Pólo Patriótico conquistou a maioria dos lugares na Assembléia Nacional. Chávez tomou posse a 22 de agosto. Apoiado na Ley Habilitante, ele pode promulgar 49 decretos em um ano, sem necessitar de aprovação da Assembléia Nacional.

                 Entre estes decretos estavam a Lei de Hidrocarbonetos, que fixava a participação estatal no setor petrolífero em 51%, e a Lei de Terras e Desenvolvimento Agrário, prevendo a expropriação de latifundiários. As novas leis foram contestadas pelos empresários, sindicatos, Igreja e televisões privadas, que acusavam o presidente de querer tornar a Venezuela um país socialista.

                 No dia 10 de dezembro de 2001, a Federação de Câmaras, de Comércio e Produção (Fedecámaras), que agrupa os setores empresariais do país, e a Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV) convocaram uma greve em protesto contra as medidas governamentais, mas não conseguiram revogar as leis aprovadas.

                 No final de fevereiro de 2002, Chávez substituiu os gestores da companhia estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) por pessoas da sua confiança, o que gerou profundas críticas. O descontentamento com a liderança de Chávez começou a atingir alguns setores do exército e antigos companheiros.

                 A CTV convocou uma greve para o dia 9 de abril de 2002. No dia 11, um grupo de manifestantes marchou até o palácio presidencial para pedir a demissão de Chávez, que se encontrava numa contramanifestação de apoio. Quinze pessoas acabaram mortas e mais de 100 feridas em confrontos. No dia seguinte o general Lucas Rincón, chefe das Forças Armadas, anunciou que Chávez se tinha demitido, tendo o presidente da Fedecámaras, Pedro Carmona, assumido a presidência.

                 Soldados leais a Chávez organizam um contragolpe, tomaram o Palácio de Miraflores e Diosdado Cabello, vice-presidente de Chávez, assumiu a liderança temporária do país. Nas horas seguintes Hugo Chávez foi libertado da prisão na ilha de La Orchila e regressou a Caracas para retomar a chefia do Estado.

                 Em outubro de 2002 uma nova greve paralisou o país durante nove semanas. A Coordenadora Democrática (uma coligação de partidos contra o governo chavista) pediu que fosse feita uma consulta popular na qual os venezuelanos se pronunciariam sobre a permanência ou não de Chávez no poder. O referendo de 15 de agosto de 2004 mostrou que 58,25% dos votantes apoiavam sua permanência na presidência até o fim do mandato, que ocorreria em dois anos e meio.
                 Em 2005 a oposição boicotou as eleições parlamentares, acusando as autoridades eleitorais de não serem imparciais. Seguidores de Chávez ocuparam todas as vagas. Em 2006 Chávez conquistou mais um mandato nas urnas, disputado com Manuel Rosales, líder da oposição.
Em 2007 Chávez assume novo mandato declarando que levará a Venezuela ao ‘Socialismo do Século XXI’. Nacionaliza empresas, como a Companhia Ânonima Nacional de Telefones da Venezuela. Chávez decide não renovara licença da emissora de TV Rádio Caracas Televisão, uma das mais antigas e tradicionais do país.
Em 2008 Chávez propõe uma alteração na constituição para permitir a reeleição ilimitada. Ordena a nacionalização da siderúrgica Sidor e o setor cimenteiro operado por transnacionais.
Em 2 de fevereiro de 2009, Chávez completa 10 anos na presidência da Venezuela. Ele sai vitorioso no referendo sobre a reeleição ilimitada. O ‘sim’ vence com pelo menos 54%. A abstenção é de 32, 95%, considerada baixa para os padrões da Venezuela.
                   Da cor mestiça do povão, simpático, Chávez sempre foi um sucesso de público. Soube atrelar, com habilidade, sua imagem às idéias nacionalistas de Simon Bolívar, o herói venezuelano que libertou da Espanha parte da América do Sul.

*     Quem foi Simon Bolívar?
                   Um dos maiores vultos da história latino-americana, Bolivar comandou as revoluções que promoveram a independência da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu na aristocracia colonial. Recebeu excelente educação de seus tutores e conheceu as obras filosóficas greco-romanas e as iluministas.
                   "O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos" . Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma ideia de que ele era um homem à frente de seu tempo, de ideias revolucionárias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de:
  • Nações livres, sem o comando das metrópoles da época
  • Independentes, tanto politicamente como economicamente
  • União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
                   A ideia de "nações livres" era, provavelmente, na época, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, não seria possível a conquista dos outros objetivos. E para isso, Bolívar não foi só um idealizador, e sim, um verdadeiro guerreiro, enfrentando as mais diversas batalhas. Mas ele não estava sozinho nessa luta. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu "libertador", como era chamado Simón.
                   Na questão de independência, Bolívar via como necessário não só uma nação independente, mas também democrática: "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta" vinculando a ideia de um governo democrático, além do fato também, de ver a necessidade de que se tenha um projeto econômico.
                   Na terceira parte, ele propõe a união dos povos entre si "por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos". É mais nessa terceira parte que se pauta este trabalho, pois tais leis em comum seriam o Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, assinado no Congresso do Panamá.

*     Interferências e influências do presidente venezuelano nos países vizinhos:
Venezuela - As relações venezuelanas
                   O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sempre que pode opina sobre a situação de seus vizinhos na América Latina. A convivência tem sido pacífica até o momento, mas já esbarrou em discussões que acenderam o temor de uma guerra no continente. A última intervenção de Chávez na política de outros países ocorreu nas eleições para presidente do Paraguai. O presidente Nicanor Duarte declarou que o venezuelano 'não deve meter o nariz no Paraguai'. Duarte disse que a interferência na campanha eleitoral paraguaia pode destruir sua amizade com o governo venezuelano.
Brasil
                   O presidente Lula mantém boas relações com Chávez, mas procura manter uma certa distância do líder venezuelano. O líder bolivariano é muito admirado em certos meios da esquerda brasileira.


Argentina - Relações suspeitas
                   Chávez ajudou a Argentina a sair da crise comprando títulos da dívida pública do país. No final do ano passado, surgiram suspeitas de que Chávez estaria ajudando na campanha da atual presidente Cristina Kirchner quando um venezuelano foi preso com um mala que continha US$ 790 mil.

Paraguai - Interferência eleitoral
                   Chávez apóia a candidatura do ex-bispo Fernando Lugo à presidência da República. Apesar de, em algumas declarações, Lugo tentar se afastar do venezuelano, seus adversários fazem questão de denunciar supostos laços entre eles. Segundo o presidente Nicanor Duarte, grupos venezuelanos estão apoiando o principal candidato da oposição - e preferido nas pesquisas -, o ex-bispo Fernando Lugo, da Aliança Patriótica para a Mudança (APC), coalizão que conta com setores de esquerda que simpatizam com Chávez.

Bolivia - Ajuda financeira e militar
                   O presidente Hugo Chávez é um dos maiores aliados do líder boliviano Evo Morales. Além de ajudar o governo da Bolívia com dinheiro, Chávez prometeu, no final do ano passado, intervir militarmente no país no caso de um golpe de Estado contra Morales. A Bolívia faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Cuba e Nicarágua.

Equador - O aliado do Equador
                   O presidente equatoriano Rafael Correa é mais um dos seguidores de Chávez. O venezuelano tomou seu partido quando o exército colombiano invadiu o território do Equador para atacar um acampamento das Farc, matando Raúl Reyes. À época, Chávez enviou soldados para a fronteira com a Colômbia e retirou seu embaixador de Bogotá.

Colômbia - Relações com as Farc
                   O presidente Álvaro Uribe é o maior inimigo de Chávez no continente. Os dois freqüentemente trocam críticas e insultos. Entre os nomes usados por Chávez para classificar Uribe está o de 'lacaio de Bush'. Chávez também mantém relações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e chegou a ajudar na libertação de dois reféns em janeiro.

Nicarágua - A aliança militar
                   O ex-guerrilheiro Daniel Ortega, atual presidente da Nicarágua, é um grande aliado de Chávez. Em janeiro, os dois chegaram a propor a criação de uma 'aliança militar antiimperialista' para defender a América Latina de um eventual ataque dos EUA. No episódio da ação militar de Bogotá que levou à morte de 23 guerrilheiros das Farc em território equatoriano, a Nicarágua também cortou relações com o país de Uribe.A Nicarágua faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Cuba e Bolívia.

Cuba - O discípulo de Fidel
                   Hugo Chávez achou no líder Fidel Castro uma espécie de mentor e amigo. Muito próximos, Chávez faz visitas freqüentes ao cubano, ao mesmo tempo em que investe na ilha com seus petrodólares. Médicos cubanos foram enviados para trabalhar na Venezuela. Cuba faz parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina e o Caribe), com Venezuela, Bolívia e Nicarágua.

*    Críticas:
Hugo Chávez fecha McDonald's e Wendy's
                   O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu ordem para fechar o McDonald’s em Caracas e restaurantes Wendy’s. Primeiro foi a Coca-Cola e a empresa que produz a Barbie (Mattel), em seguida o Twitter. As empresas americanas na Venezuela permanecem entre os principais alvos da ofensiva de
Hugo Chávez contra a propriedade privada.

            A ordem para fechar o McDonald’s em Caracas e restaurantes Wendy’s vem desde os preparativos do governo para a inauguração oficial de um busto de Fidel
Castro.

                 O líder do partido de Hugo Chávez, Gerson Pérez, disse que a ação não deve ser classificada como xenofobia.

- É uma incoerência ideológica ter duas empresas identificadas com o império dos Estados Unidos e o Bicentenário da Revolução Bolivariana, não é xenofobia.

                 O presidente da Venezuela está aumentando a sua agenda socialista em face à queda dos números de aprovação de seu trabalho. A sondagem mais recente revela que a desconfiança do povo em relação ao presidente disparou para 70%, um salto 33% maior com relação aos últimos três anos. Isso inclui uma desaprovação assombrosa de 87% na sua capacidade para criar empregos. 

                 Para o pesquisador do Instituto Datanalisis, Gil Yépez, o povo venezuelano está insatisfeito com as ações do governo.

- As pessoas perderam a confiança no presidente da Venezuela e não compartilham de sua ideologia, que visa a implementação de uma autocracia. O povo venezuelano, que ainda está ligado à propriedade privada, à democracia e à liberdade de expressão, tem o direito de se organizar e usar as eleições como o mecanismo para a sociedade funcionar.


Hugo Chávez insulta arcebispo de Caracas

                 O presidente da Venezuela chamou “troglodita” ao arcebispo de Caracas, o Cardeal Jorge Urosa, e disse que este é “indigno de ser cardeal”, durante uma sessão no parlamento venezuelano, a propósito do aniversário da declaração de independência.

 “Mario Maronta (bispo de San Cristóbal) devia ser o Cardeal, porque o merece. Lá o têm, em San Cristóbal, a Conferência Episcopal quase que o mandou para o exílio. Para mim, o Cardeal é Mario Moronta”, declarou Hugo Chávez, citado pela Rádio Renascença.

                 O regime de Chávez tem sido largamente criticado pela Igreja Católica. A mais recente crítica, classificada pelos bispos como “um pecado que brada aos céus”, foi relativa à descoberta de mais de 20 toneladas de comida estragada num armazém do Estado, que daria para alimentar milhões de venezuelanos no período de um mês.
                 As palavras do chefe de Estado foram bastante criticadas pela oposição, considerando que estas insultavam não só o cardeal e a Igreja Católica, como todo o povo venezuelano.



*     Elogios:

Hugo Chávez recebe elogios de Oliver Stones

                   O cineasta norte-americano Oliver Stone descreveu o presidente venezuelano, Hugo Chávez, como “um soldado que fala com o coração”, momentos antes da estreia do documentário “Ao Sul da Fronteira” em Caracas, na Venezuela.

                   Ao comentar a sinopse do filme, o diretor explicou que, além da trajetória de Chávez, são retratadas também a transformação política e a luta contra a hegemonia dos Estados Unidos na região.
“Chávez representa um movimento em uma região que busca a mudança, busca sair da pobreza e vai contra o fato de os Estados Unidos serem o dono de todos os interesses e recursos”, afirmou.

Lula e Hugo Chávez assinam 21 acordos e trocam elogios


                   Após assinar 21 tratados e acordos bilaterais em diversas áreas com o Brasil, no dia 18/04/2010, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu "graças a Deus" pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ter sido eleito em 2002. Segundo ele, se a vitória petista não tivesse ocorrido, o Mercosul hoje estaria pulverizado e a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) seria a reguladora nas relações comerciais do continente.
                   Citando um de seus personagens favoritos - Simon Bolívar - ele lembrou que, em 1830, o "libertador bolivariano" recebeu o então embaixador brasileiro e disse: "Um Brasil independente é garantia de uma América Latina forte".
                   Para o presidente venezuelano, a quem o presidente Lula, segundo informações da diplomacia brasileira, cobraria nesta visita os atrasos em pagamentos da Venezuela a empresas brasileiras, a parceria estabelecida hoje entre os dois países reflete uma mudança na percepção quanto à importância da integração latino-americana. "Em 1998, era presidente eleito e vim ao Brasil pedir apoio para que a Venezuela entrasse no Mercosul. Voltei para meu país sem resposta".
                   Chávez agradeceu o apoio de empresários, deputados e senadores que aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul. "Chega de um mundo bipolar ou unipolar. Bolívar já falava que o equilíbrio do universo passa por uma realidade multipolar." Ele disse ainda que Lula tem um papel essencial na construção desse mundo novo. "Quando a história brasileira for contada daqui a alguns anos, haverá um lugar especial para ti", disse Chávez ao presidente brasileiro.
                   Lula lembrou a primeira vez em que defendeu o presidente venezuelano, em 2002, após a tentativa de golpe sofrida por Chávez. "Eu só não fui crucificado, porque faltava madeira para fazer cruz".
                   Nos pronunciamentos oficiais, Lula não se referiu à questão do atraso de pagamentos a empresas brasileiros, entre as quais a Marcopolo. O presidente preferiu destacar como questão de orgulho ver empresários brasileiros dispostos a investir na Venezuela, gerando empregos, riqueza e distribuição de renda naquele país. "Nosso desejo é fazer com que a Venezuela não fique dependente apenas do petróleo que produz, mas que também possa desenvolver-se em outros campos da economia. Nós defendemos o desenvolvimento da América do Sul, não apenas do Brasil".


CONCLUSÃO

                   Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas feitas na internet e estudos feitos em sala de aula em que pudemos aprender mais sobre o governo de Hugo Chávez.
                   O seu governo é muito criticado pelas suas atitudes e posturas, pois assume uma postura autocrática e socialista disfarçados de nacionalista. Considerado ditatorial quando a Assembléia Nacional, criada por ele, lhe entrega amplos poderes para decretar leis. Demite 18 mil funcionários grevistas.
                   Com uma grande reserva de petróleo o governo tenta se fortalecer política e economicamente no continente e no mundo.
                   Existe também quem apóia o governo venezuelano, pois promoveu a retomada do crescimento econômico, a redistribuição de renda e implementou vários programas sociais que promoveram melhoria da qualidade de vida e a luta contra a hegemonia dos Estados Unidos na região.







REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mesa redonda: Como podemos construir uma alternativa real?

privacidade:
aberto, qualquer pessoa pode ver e participar
data:
14/07/10
hora:
17:30
onde:
Anfiteatro da UFF - Puro Rio das Ostras. Rodovia Amaral Peixoto próximo ao trevo da lagoa do Iriry.
detalhes:
Mesa redonda: Como podemos construir uma alternativa real?
"Para a maior parcela da população mundial a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. Desemprego, fome, violência, a pobreza e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. A perversidade sistêmica está na raiz dessa (in)evolução negativa da humanidade tem relação direta com a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são imputadas direta ou indiretamente ao presente processo de globalização."
Assistam ao trecho do documentário "por uma outra globalização" inspirado na obra do Prof. Milton Santos -
http://www.youtube.com/watch?v=5dvYz8avO OE

Local: Anfiteatro da UFF - Puro Rio das Ostras. Rodovia Amaral Peixoto próximo ao trevo da lagoa do Iriry.
Data: 14/07/2010
Hora: 17:30
Ajudem a divulgar

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cursos gratuitos de atualização e de aperfeiçoamento oferecidos pelo CECIERJ

Cursos gratuitos de atualização e de aperfeiçoamento


INSCRIÇÕES
ABERTAS



  • Antropologia
  • Arte e Comunicação
  • Biologia
  • Educação em Ciências
  • Educação Especial e Inclusiva
  • Física
  • Geociências
  • Informática Educativa
  • Governança: Gestão, Auditoria e TI
  • História
  • Letras
  • Matemática
  • Química


Mais informações acesse:
http://www.cederj.edu.br/extensao/

Para ouvir: Gíria Vermelha

Grupo da favela no maranhão quilombo urbano. A música trata de uma realidade cada vez mais presente na vida das pessoas excluídas pelo processo produtivo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O que é o socialismo?

Debate: O que é o socialismo?

DIA: 7 de julho - Local: UFF-Puro no Anfiteatro do Puro as 17:30hs (hoje)

Covidados:
Prof. Historiador Luciano Barboza
                                               Prof. Geógrafo Pedro Marinho


O que é o socialismo?

A sociedade capitalista é voltada para a acumulação de dinheiro, os ricos vivem bem e muitos pobres não tem nem o que comer.
Vamos analisar mais profundamente a estrutura da sociedade capitalista. Por que a minoria da população é rica e a maioria é pobre?
A sociedade capitalista pode ser representada na forma de um pirâmide, para expressar a desigualdade social, a base da pirâmide é maior do que sua ponta, por isso a base da pirâmide significa que os trabalhadores são a maioria da população; e a ponta da pirâmide é menor que a base, por isso a ponta pirâmide significa que a burguesia é a minoria da população. Vejamos o exemplo abaixo:
                                                                          

Burguesia: donos dos meios de produção (fabricas, escolas, lojas, hotéis, bancos, etc... Ex:empresários e banqueiros)
 

Trabalhadores: vendem sua força de trabalho para sobreviver, Porque se não morrem de fome. Ex: operário da fábrica,                                             professor, recepcionista, etc...

            
Os interesses da burguesia e dos trabalhadores são opostos e antagônicos: para a burguesia ter lucros altos, é necessário que ela pague o menor salário possível ao trabalhador. E de forma inversa, para os trabalhadores terem maiores salários, é necessário a burguesia ter menor lucro.
            Na sociedade capitalista atual, o desemprego é a melhor forma que a burguesia tem para manter os salários baixos, pois para não morrer de fome os trabalhadores aceitam um salário baixíssimo. É melhor um salário de fome do que ficar desempregado e não ter o que comer. Através dessa realidade a burguesia nos explora cada vez mais.   
            Entendendo agora o funcionamento da sociedade capitalista, vamos refletir: por que existe desigualdade social? A resposta esta na posse ou não dos meios de produção. Os que possuem são ricos e os que não possuem são pobres. Mas como viver numa sociedade onde não haja desigualdade social (sem fome, sem mendigos, sem crianças se prostituindo por dinheiro, sem ricos e pobres)? Para isso é necessário que os meios de produção se tornem públicos e não privados. Chegamos a nossa resposta inicial, o que é socialismo?
            O socialismo é uma proposta de sociedade onde os meios de produção sejam estatais, onde não existe burguesia, ou seja, todos trabalham para o Estado. A sociedade socialista terá como principal objetivo o bem estar de TODA a sua população, sem exceções. Para isso as Escolas e os Hospitais serão prioridade: todos de alta qualidade. No socialismo a democracia é um elemento central, todos terão direito de expressar suas opiniões, contribuindo diretamente para a política do Estado através dos conselhos de trabalhadores, que decidiram as políticas estatais.
            Então sabemos como montar uma sociedade sem miséria. O que precisamos então para isso? Fazer uma transformação radical da sociedade, chamada revolução. A revolução é o povo se organizando para derrotar os seus opressores, ou seja, a burguesia. Para começarmos este processo é necessário organizar a luta do nosso povo nos movimentos sociais (sindical, estudantil, mulheres, negros, ecológico, etc...) e nos organizarmos em partidos socialistas.   

Autor: Prof. Historiador Luciano Barboza

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Série eleições 2010: CQC em Brasília: Veja como as coisas costumam funcionar no legislativo

O popgeografia antenado como é está lançando a série Eleições 2010. Essa série tem como objetivo estabelecer o debate saudável e apartidário em relação as eleições deste ano, tentando atender a demanda muito pertinente dos adolescentes que, com a responsabilidade do voto facultativo (entre 16 e 18 anos), se sentem responsáveis pelo seu voto. Entretanto, muitas vezes as paredes das salas de aula não dão conta, por vezes devido ao tempo escasso,  de trabalhar o tema de maneira satisfatória.

Nesse primeiro capítulo temos uma irreverente reportagem do programa de televisão da Bande CQC que mostra um pouco do que rola cotidianamente no legislativo brasileiro. "curtam o curta"